Angústia

ANGÚSTIA… Difícil de explicar, difícil de identificar, mas sabemos que ela está em nós. Todos, sem excessão, já passamos por momentos de angústia.

Ela nos dá uma sensação de aperto no peito, de constrição, vertigem, um nó na garganta, uma estranheza. O angustiado sente um desconforto, um vazio do qual não sabe claramente o porquê do seu sentir… uma tristeza indefinível…

A angústia é uma sensação relacionada ao futuro, da incerteza do por vir, do que é incerto, volátil, incompreensível.

Podemos pensar na angústia de duas formas: a existencial, aquela que deseja que nós respondamos quem somos, por que somos e para onde vamos; é a angústia sobre a própria existência.

E aquela das pressões ambientais, do inesperado, que nos coloca em uma posição que nos deixa sem respostas, sem saber como decidir. Essa segunda nos oprime, nos pressiona. Ela está relacionada as imposições sociais. Seja pela mídia, pelas redes sociais, pela família, pelo trabalho, por nossas crenças enraizadas.

Estamos inseridos em uma sociedade que nos impõe uma agenda social de sucesso, diariamente precisamos sermos produtivos, termos foco, metas, propósitos. Precisamos o tempo todo dar conta de sermos bem-sucedidos em todas as áreas de nossas vidas. Não estamos acostumados a parar porque temos que “render” e somos desde criança preparados para “termos de ser…”

Quando há uma desregulação, entre quem somos e as incertezas de quem podemos ser, se cria um vácuo existencial, um abismo, entre o quem sou e o que posso ser… O vazio.

Neste momento, precisamos retomar nossa fé, nossa esperança. Não digo aqui sobre a fé religiosa, mas sim sobre a fé, no sentido de acreditar, de compreender e seguir em frente, mesmo em caminhos não tão claros, mesmo que em momentos difíceis. A esperança, não do esperar, mas a de confiar positivamente, que saberemos lidar com as dificuldades, sejam elas quais forem.

Precisamos nos afastar das âncoras emocionais que nos puxam para baixo, e nos agarrar em nossa capacidade de superar, de lutar. Hora de exercitar a resiliência, o equilíbrio emocional. Na certeza de que não importa o tempo da tempestade, mas sim a certeza de que ela passará e dias melhores virão.

Troque o desânimo e desafie-se a enfrentar. Busque informações de fontes confiáveis, assista séries e filmes, leia um livro, estude, planeje, crie, faça atividade física, coma saudável, comunique-se com os amigos e familiares, durma bem, danxe, fortaleça-se, crie uma agenda, crie um diário, crie motivos para você.

Fique bem…

Compartilhe seu amor

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *