A vida é formada de ciclos, fases, momentos que envolvem perdas e ganhos. Algumas vezes “os finais” somos nós que escolhemos; outras vezes, a vida é quem escolhe por nós.
Daí a grande questão: como lidamos com as mudanças afetivas, profissionais, pessoais e todas as outras?
No budismo há o conceito da impermanência, no qual nada é permanente, a não ser a impermanência. Na vida, tentamos controlar as coisas, acreditando que estamos no controle… doce ilusão.
Na ilusão criamos expectativas e necessidades que poderão nos conduzir à dor e ao sofrimento, pois estamos baseando nossas decisões em ideias distorcidas pela nossa crença de que estamos no controle e, às vezes, em ideias e informações equivocadas.
Como disse, lá no começo, há perdas e ganhos, mas num processo de avaliação e julgamento acreditamos que estamos fazendo o melhor, a partir das informações que temos e para decidir, acredito que devemos considerar alguns pontos importantes, vejamos:
1. Pense bem nos motivos pelos quais você está querendo mudar.
Pense de forma racional, mas não deixe de sentir as motivações emocionais envolvidas.
2. Analise sem pressa cada uma das variáveis.
O que está envolvido, quem será envolvido e as consequências.
3. Pense nas alternativas.
Se algo vai mudar, o que ficará no lugar?
4. Escolha uma opção.
Pense em suas razões, sinta o seu coração e siga.
5. Parta para a ação, sem arrependimentos.
Decidiu? Assuma a responsabilidade e faça dar certo. Acredite e confie e se tiver medo, vai com medo mesmo.
A mudança será inevitável, então, que as façamos ser o mais próximo do que desejamos.
Você está preparado para as mudanças?
Até a próxima e fiquem bem!