Gosto de dar “dimensão certa” para as palavras. Acredito que ao nos expressarmos de forma clara, nos ajuda a compreender e a sermos compreendidos, o que possibilita, inclusive, um melhor entendimento dos nossos comportamentos.
Para facilitar a compreensão destas duas palavras, faço uma ligação com outras duas. INDIVIDUALISMO relaciono com EGOCENTRISMO (atenção ao sufixo -ismo). Ou seja, está relacionada a comportamentos de egoísmo, a comportamentos de indivíduos que pensam somente em si mesmos; diz respeito a comportamentos infantis. Na infância é natural e compreensivo uma criança ter atitudes egocêntricas, pois ela está em desenvolvimento e aprendendo com suas referências (pais, irmãos, parentes próximos, ou qualquer um que esteja na vida dela). Desta forma, espera-se que o “ego grande” das crianças, ao longo do tempo, diminua e o indivíduo vá construindo uma identidade social e coletiva.
Nesta construção de identidade coletiva, penso na palavra INDIVIDUALIDADE relacionada à SOCIEDADE. Indivíduos “maduros”, fortes individualmente, com autoestima e segurança pessoal equilibradas. A individualidade diz respeito a indivíduos que buscam ter momentos pessoais, que fazem escolhas para si próprios, que sabem falar “não” e “sim” de acordo com o que acreditam. Entretanto, esses indivíduos reconhecem que fazem parte de grupos sociais e que os objetivos coletivos se sobrepõem aos individuais, não sendo submissos, mas sendo participativos. Pessoas com alto desenvolvimento moral são mais seguras e possuem autoestima suficientemente boa. São pessoas equilibradas emocionalmente, pois possuem ferramentas emocionais que lhes possibilitam fazer boas escolhas para si sem abandonar quem está ao seu lado e a sua comunidade. Normalmente são pessoas assertivas e possuem boas relações interpessoais.
Para se ter uma corrente forte, todos os elos precisam ser fortes.