Na calmaria a gente planeja. Durante a tempestade a gente coloca as estratégias para funcionarem.
Não há dúvidas de que o trabalho ocupa um lugar central em nossas vidas. Nossa agenda social determina um cronograma existencial desde os primeiros anos de vida. Os ciclos básicos da educação, o segundo grau, escolha de uma profissão, universidade. Um trajeto para o trabalho.
Na idade adulta nossas atividades, sociais, de saúde, religiosas, de lazer, etc.; acontecem… sempre depois do trabalho.
No trabalho desenvolvemos nossas habilidades, fazemos amigos, ganhamos dinheiro. Ou seja, não há dúvida da importância que o trabalho ocupa em nossas vidas. E é por isso que no ambiente do trabalho, nós também adoecemos, fisicamente e emocionalmente, por isso que este “lugar” precisa ser bem pensado e planejado, afinal boa parte de nossa existência acontecerá nele.
O trabalho terá papéis diferentes ao longo de nossas vidas. Na adolescência, a escolha profissional pode se tornar um tormento diante das dúvidas e incertezas desta época. No início da vida adulta a entrada no mercado de trabalho, às vezes, é estressante. Na faixa dos 30 anos, chega a crise relacionada as escolhas e resultados dos primeiros anos no mundo profissional. Aos 40 anos, há o desejo de busca de equilíbrio e sentido na vida. Aos 50 anos, o desejo da sustentabilidade e ritmo mais adequado e a partir dos 60 anos a aposentadoria.
Para cada fase uma crise, para cada momento a necessidade de ajustes emocionais e correções de rumo. A maturidade aliada ao autoconhecimento serão ferramentas poderosas para enfrentar cada dilema de cada uma das etapas de nossas vidas.
