Seria ótimo e muito mais fácil se todas as relações fossem tranquilas e harmoniosas. Que todas as pessoas exercessem a empatia e a compreensão mútua, mas sabemos que isso não existe. Desta maneira, o que precisamos é saber lidar com situações conflitantes e com pessoas que são difíceis.
Um primeiro ponto que precisamos compreender é que, o que o outro faz é de responsabilidade dele e não nossa. Não temos o poder de “mudar o jeito” do outro, as mudanças pessoais somente o próprio indivíduo pode conquistar. Logo, o mais sensato é que encontremos ferramentas emocionais para uso próprio. Vamos pensar em quatro situações:
1. Não há diálogo e o conflito virou uma briga; neste caso o melhor é encerrar a conversa educadamente e, se possível ou necessário, tentar conversar em outro momento, com os ânimos mais calmos.
2. Há tensão entre os envolvidos, entretanto, há o desejo, de todos, em resolver as coisas; neste caso, mantenha a calma e procure respostas positivas e evite inflamar a discussão, buscando opções que sejam válidas para os envolvidos, gerando a colaboração mútua.
3. Um dos interlocutores está exaltado, mas percebe-se que há falta de compreensão dos reais motivos do desacordo; aqui vale a busca da compreensão e esclarecimento dos “pontos cegos”, para deixar claro os posicionamentos e qual a real intenção de sua parte, priorizando a busca de um acordo, criando um ambiente de sinergia.
4. Às vezes, em que a discordância está enraizada e os acordos são praticamente impossíveis; precisamos perceber o desgaste emocional e, se estiver passando dos limites, talvez seja importante avaliar a necessidade do afastamento por completo e a comunicação ocorrer por meio de um intermediário, se houver a necessidade.
Em todos os casos, não seja você o disparador da discórdia. Ironias e desdém não criam diálogos positivos. Às vezes, por trás da agressividade existe insegurança e baixa autoestima, portanto, aprenda sobre autocontrole e equilíbrio emocional, evite ações impulsivas, aumente sua segurança, tenha a intenção legítima e ética de fazer o que é certo nas situações e não apenas querer ter razão.